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Enviada em: 03/07/2017

Os diversos casos de violência ocorridos nos presídios do país nos primeiros meses de 2017 serviram para enaltecer algo que todos já sabiam: O sistema carcerário brasileiro é falho e precisa de mudanças. Superlotação, violência, não reinserção social dos presos e a formação de facções criminosas são alguns dos muitos problemas que devem ser discutidos e solucionados urgentemente para o bem de toda a sociedade.  Rousseau disse, ''o homem nasce bom e a sociedade o corrompe''. Seguindo esse pensamento, os presídios deveriam servir como uma espécie de isolamento social para o resgate de bons valores. Porém, o grande índice de violência e a grande parcela de indivíduos que retornam ao crime deixa evidente que isso não acontece de fato no Brasil. Muito possivelmente pela falta de assistência social/educativa e programas de reabilitação psicológica e formação profissional.    Além disso, a superlotação e a falta de capacitação de muitos agentes penitenciário, assim como, as situações as quais esses são impostos, são preocupantes. O fato de o número de criminosos aumentar cada vez mais é resultado direto da qualidade educacional do país, por isso, a longo prazo, esse problema de superlotação pode ser resolvido apenas investindo e valorizando mais a educação pública. Em relação ao agentes, esses devem ser mais bem preparados através de cursos de capacitação e orientação psicológica, para lidarem com as mais diversas situações as quais serão submetidos.   Portanto, conclui-se, que para cumprir com suas funções, o sistema penitenciário brasileiro deve sofrer alterações. Para isso, o Governo deve criar projetos de reabilitação social, e não tratar os presidiários apenas como indivíduos esquecidos dentro de uma cela. Além disso, deve melhorar a capacitação dos profissionais que lidam diretamente com os presos e, principalmente, investir em educação, o que diminuirá o número de criminosos e todos os outros problemas vinculados a eles.