Enviada em: 03/07/2017

O sistema carcerário brasileiro não é um problema exclusivamente da atualidade. Na década de noventa, ocorreu o famoso "massacre do Carandiru", levando centenas de presidiários à morte. Hoje, as prisões encontram-se em estado de calamidade, devido à falta de investimento e uma infraestrutura precária. Portanto, torna-se evidente que algo precisa ser feito para melhorar esse cenário.       Ao contrário do sistema brasileiro, a política carcerária de países desenvolvidos como Finlândia e Suécia são totalmente diferentes. Nesses locais, o preso é visto como um ser que precisa de ajuda para voltar à sua vida em sociedade. Assim, eles possuem apoio do governo, com presídios de excelente infraestrutura, além de oportunidades para desenvolver suas aptidões e qualificar-se profissionalmente. Já no Brasil, os presidiários são tratados como ''animais em gaiolas''. Em ambientes totalmente lotados e insalubres, os presos ficam em condições sem dignidade alguma, gerando consequências terríveis para os mesmos. Por estarem vivendo nesse local extremamente desumano, muitos acabam contraindo sérias doenças, como tuberculose, hepatite, sarna e depressão.       Contudo, o problema parece estar longe de ser solucionado. O governo, responsável por promover saúde à todos, parece omisso diante da situação descrita. Faltam medidas que garantem o bem estar aos presidiários, para que assim eles possam pagar pelos seus atos de maneira justa.            Diante do exposto, medidas precisam ser efetuadas para resolver o problema. Parafraseando Confúcio, "Não corrigir nossas falhas é o mesmo que cometer novos erros". Assim sendo, é importante que o Ministério da Saúde em junção com a Associação Médica Brasileira realizem consultas preventivas periódicas nos presídios. Além disso, é necessário que o Ministério do Desenvolvimento Social em parceria com a Secretaria de Urbanismo façam vistorias nas cadeias, e posteriormente, com o apoio da Receita Federal, realizem investimentos para desenvolver a infraestrutura.