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Enviada em: 03/07/2017

A violência no Brasil cresce constantemente e, também, a quantidade de encarcerados aumenta à números estrondosos, o que mesmo assim, não tem refreado a criminalidade nos estados. Com isso, o país tem encarcerado mais do que o limite das cadeias, o qual gerou uma crise de superlotação nos sistema carcerário. Dentre os problemas, está a falta de medidas e esforços na ressocialização desses presos. A justiça se preocupa mais em prender do que educar e integrar os detentos socialmente. Tem-se detentos em condições precárias de higiene e alimentação, vivendo em selas superlotadas. Essa falta de estrutura e apoio ao preso o mantém na vida do crime, como única opção pela falta de amparo. Além disso, a corrupção de agentes dos presídios tem ajudado a ação de organizações criminosas, as quais administram o crime dentro das próprias cadeias e com a ajuda desses, recebem favores em troca de dinheiro, como, por exemplo: entrada de drogas e objetos proibidos na cela. Dessa forma, criminosos, mesmo presos, continuam atuando dentro da cadeia, tornando improdutivo a ação da justiça na prisão desses. Portanto, observa-se que, mesmo com tantas prisões, o Brasil não tem obtido êxito na diminuição da violência e ainda há muitos problemas, dentre esses, a serem resolvidos. Desse modo, o governo precisa investir na construção e reforma de penitenciárias, para que haja condições adequadas de vivência aos que cumprem pena. Em conjunto com iniciativas educacionais e de assistência social, além, é claro, de um plano para desarticular a ação das organizações criminosas dentro dos presídios.