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Enviada em: 04/07/2017

Logo no início de 2017, o Brasil vivenciou 3 episódios de chacinas ocorridas em penitenciárias. Desde então, foi levantada a necessidade de discussão sobre qual é, realmente, a função  de um presídio, pois o ambiente que deveria ser de reabilitação está servindo de palco para acontecimentos desumanos.       Primeiramente, a má infraestrutura das prisões brasileiras faz com que os presos firmem uma luta diária pela sobrevivência. A superlotação das celas, falta de higiene e, até mesmo, de produtos básicos e essenciais, como a água, garantem a revolta dos penitenciários, uma vez que se veem sendo tratados como animais. Karl Marx afirma que "o homem é produto do meio" e, para se mudar o homem, deve-se transformar, também, o meio em que ele está inserido.       Outro problema que pode ser observado é a negligência existente em relação aos cuidados com a saúde e higiene feminina para com as detentas. Em alguns casos há ausência de acompanhamento médico para as gestantes que estão presas, o que acarreta a formação de complicações durante a gravidez. Além disso, até mesmo a falta de absorventes pode ser identificada, evidenciando, assim, a dura realidade das prisioneiras.       Fica claro, portanto, que medidas fazem-se necessárias. O Governo deve criar novas penitenciárias ou ampliar as já existentes, amenizando, assim, o problema da superlotação, a implantação de programas que disponibilizem o acesso a ginecologistas em penitenciárias femininas é outra medida que pode ser tomada por parte dos poderes nacionais. Também é imprescindível que atividades socioeducativas sejam oferecidas aos detentos para que, ao sair da prisão, eles possam reinserir-se na sociedade e não voltem a cometer mais crimes.