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Enviada em: 15/07/2017

Raixo X do sistema prisional brasileiro.   De forma análoga a um tumor, em que ocorre a proliferação anormal de células, e posteriormente a capacidade de invadir outros tecidos, a crise no sistema carcerário ganha forma com problemas estruturais sobre questões socieconômicas, vinculadas a ineficácia ao combate da criminalidade por parte de órgãos com poder de mobilização, para chegar a uma solução. O país vive uma situação de descaso, que consiste na negligencia de direitos fundamentais a um ser humano, desde sua formação, até na promoção de alguma oportunidade de habilitação e inserção à sociedade, depois de suportar o inóspito ambiente que os presídios se encontram.    O Brasil é o quarto país do mundo em número de presos, e continua a crescer de forma progressiva, os dados revelam que hoje existam mais de 600 mil presidiários. Esse número não acompanha a quantidade de celas, e muito menos a assistência básica em comida, água potável e atendimento médico. Além disso, o ano de 2017 começou com os massacres de presos, por conta de conflitos entre facções de dentro dos presídios, ou seja, o crime se faz presente até no meio que deveria promover sua erradicação, e novos comportamentos para que tenham chances de começar uma vida lá fora.      Para o filósofo francês Foulcaut, autor de “Vigiar e Punir” alegou que “As prisões não diminuem a taxa de criminalidade, pode-se aumenta-las, multiplicá-las ou transformá-las.” A experiencia vivida nesses lugares ferem a integridade humana em seus aspectos físicos e psicológicos, visto que os indivíduos são postos à margem do interesse de investimento, e responsabilidade.    Portanto, o governo do Estado precisa adotar políticas preventivas, impelindo a criação de novos infratores, como a melhora no meio de vida da população, principalmente daqueles mais afetados ao meio da violência. Construções de novos presídios como medida paliativa, solucionando o problema da superlotação, melhorias as necessidades básicas e condições das prisões, e investimento em projetos como PRONATEC e Jovem Aprendiz, pois assim tanto a população como os detentos poderão ter chance de se integrarem a sociedade. Por fim, maior organização administrativa por parte da segurança pública sob comando do poder Executivo para eliminar e deter o avanço da criminalidade dentro e fora do sistema carcerário.