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Enviada em: 06/07/2017

Na década de 70 durante a Ditadura Militar no Brasil o sistema prisional agiu como uma forte forma de repressão,desencadeando problemas que se perpetuam até os dias atuais.Nessa perspectiva,nota-se hoje,com a permanência desse modelo de punição o baixo resultado positivo em relação a ressocialização do cidadão,visto que,impasses como superlotação e a falta de incentivos e projetos que mude a mentalidade dos presidiários colabora para o aumento da problematização.    Mormente,é importante ressaltar que as condições sub-humanas dadas aos presos gera um sentimento de desprezo e revolta nas celas.De acordo com o Conselho Nacional do Ministério público,hoje presídios que suportam cerca de 5.500 presos alojam mais de 11.000 detentos,resultando principalmente problemas de higienização e acomodação.De certo,após o cumprimento da pena os presidiários voltam a sociedade com os mesmos ideias ou até piores,posto que,o descaso que passou na cadeia foi enorme.    Além disso,segundo o Conselho Nacional da Justiça cerca de 70% dos criminosos que deixam o sistema prisional voltam a vida do crime.De certo,esse problema decorre da ausência de estímulos á regeneração do detento,visto que,a grande maioria não têm ocupações e não recebem ajuda psicológica,logo favorece para o quadro de mortes e guerras entre facções nos próprios presídios,como ocorreu em Janeiro de 2017 no sistema prisional de Alcaçuz.    Infere-se,portanto,que o atual modelo do Sistema Prisional Brasileiro não vem surtindo efeito em relação a ressocialização do indivíduo.Posto isso,cabe ao Estado em parceria com o DEPEN(Departamento Penitenciário Nacional),construir novos presídios e promover uma reforma estrutural em todas as prisões brasileiras,a fim de promover condições habitáveis.Ademais,proporcionar aos presidiários ocupações como a limpeza e a manutenção das celas e palestras com psicólogos e ex-detentos que mudaram de vida,em prol de conscientizar os presos.