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Enviada em: 06/07/2017

De acordo com Jean-Jacques Rousseau, filósofo e escritor Suíço, o homem mesmo livre permanece acorrentado por todas as partes, esse é o fato decorrente dos Brasileiros no dia-a-dia. No limiar do século XXI os brasileiros permanecem com dificuldades para se enquadrar na sociedade, vivendo sempre a sua margem. Eventualmente o número de presos tende a continuar crescendo nos presídios. A priori, é fundamental pontuar que a superpopulação dos presídios tornou-se uma consequência da forma de estruturação do Brasil, tendo em vista que desde a abolição da escravatura em 1888 os negros, que são mais de 60% nos presídios, foram largados apenas para sobreviver na sociedade, tendo assim que efetuar os mais diversos crimes para permanecerem vivos. Dentro dessa lógica, nota-se que grande parte dos presos são apenas vítimas do que tornou-se o Brasil, um país com pouca estrutura para os que nasceram desfavorecidos. A posteriori, é notável a grande parcela de pessoas que formaram as favelas no Brasil, isso ocorre devido ao êxodo rural forçado no intuito de uma tentativa de melhora de vida, grande parcela vem para cidades grandes e acabam por sofrer devido desemprego e alto custo de vida, tendo que sobreviver através do crime formando as imensas comunidades de favela presentes nas maiores capitais do Brasil, tais como Rio de Janeiro e São Paulo. Convém, portanto, que, primordialmente, a sociedade civil organizada exija do Estado, por meio de protestos, a observância da situação dos presidiários no intuito de melhorar a situação de tais com a formação de novos presídios com uma estruturação melhor, e com planos de reeducação com intuito de introduzi-los a sociedade como seres humanos capazes de aprender pelos seus erros.