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Enviada em: 09/07/2017

O infortúnio do sistema carcerário no Brasil é, na atualidade, um grande transtorno que atinge nossa sociedade, sobretudo no que se refere à superlotação e insalubridade das cadeias. Diante desse fato, faz-se necessário discutir aspectos importantes relacionados às possíveis soluções para esse problema, destacam-se: investimento na ressocialização do detento e infraestrutura dos presídios.        Inicialmente, a falta de infraestrutura na maioria dos presídios faz com que os presos firmem uma luta diária pela sobrevivência. A superlotação e falta de condições básicas como falta de saneamento provam a falta de subsídio à integridade humana, em vista do descaso com os indivíduos. Além do mais, tal condição remete a visão do Determinismo Absoluto do século XIX, compreende-se um sistema no qual tudo vem a ser por causas anteriores, tornando os efeitos que se seguem destas causas necessários e inevitáveis.       Outro problema vigente é a escassez de atividades com o intuito de reabilitar o presidiário para a comunidade, fazendo com que haja a reincidência como aponta a pesquisa do Ipea, um quarto dos presos volta para o crime. Quanto mais o Estado deixa de individualizar o tratamento ao autor de uma infração, desde o início até a fase de execução da pena, maior é a realidade de que a prisão será insuficiente para transformar o ser humano que um dia estará de volta ao convívio social.        Diante dos fatos expostos, medidas devem ser tomadas a fim de melhorar a qualidade do sistema carcerário. Para isso, o DEPEN deve investir na saúde, educação, segurança, higiene nos presidiários. Além disso, ONG's podem oferecer atividades como informática, costura, mecânica para aumentar as chances de os presos conseguirem um emprego ao deixarem os presídios.