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Enviada em: 08/07/2017

Crescimento da violência. Presídios superlotados. Estrutura precária. Destruição de famílias. Esses são elementos vistos diariamente em noticiários. O sistema carcerário brasileiro carece de novos investimentos. Por esse motivo, a péssima infraestrutura e as más condições de trabalho fornecidas aos funcionários gera discussões em sociedade, principalmente quando é questionada a solução de tais problemas. É notória a influência que a infraestrutura de um presídio exerce na formação social dos prisioneiros. Devido à falta de cuidados médicos, alimentação saudável e projetos que recuperem o infrator, as cadeias transformaram-se em um local para a construção de indivíduos violentos e vingativos. Somado a isso, já faz parte de nosso cotidiano ver em jornais como essas pessoas agem com descontrole ao sair do sistema penitenciário, visto que, não possuem acompanhamento eficaz para sua ressocialização. Além disso, Drauzio Varella em sua obra "Carcereiros" explicita como é complicada a relação entre os funcionários. Isso ocorre, pois na maioria dos casos, os servidores vivem como os próprios presidiários. Aliado a isso, a escassez de condições estruturais e psicológicas geram menos empregos. Assim, a quantidade de detentos torna-se maior que a de trabalhadores, acarretando a fragilização dos cárceres. Portanto, cidadãos questionam o funcionamento dos sistemas prisionais relacionado às circunstâncias em que os presos e empregados estão inseridos. Dessa forma, o Governo deve investir maior capital nas prisões e em pessoas capacitadas para garantir a administração do local. Ademais, ONGs podem realizar projetos sociais com os infratores para que se alterem seus comportamentos e, assim, ocorra a reintegração social.