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Enviada em: 09/07/2017

Do caos a ordem O sistema prisional brasileiro está  falido, pois não consegue a re-inserção social dos apenados. Diante da gravidade desse cenário é vital ponderar sobre as origens, assim como sobre os reflexos desse fenômeno, a fim de propor soluções.  A inação estatal é um dos fatores para a desordem no sistema carcerário brasileiro. Isso porque na ausência de quem impoia a "ordem" as facções criminosas ocupam esse vácuo atraindo seguidores, estabelecendo-se, assim, o caos. Isso se mostra verdadeiro, pois, sociólogos, como Bauman, já  apontam para essa necessidade intríssica da ordem para que a  vida social seja possível ( pacífica ). Em resposta a esse caos no sistema prisional brasileiro os apenados não serão re-integrados, de modo adequado, a sociedade. E, essa falha, contribuirá para a manutenção  (e aumento) da hipercriminalidade retroalimentando esse ciclo. E isso se evidencia pelo alto número de crimes praticados de modo re-incidente, ou seja, por pessoas, outrora, condenadas, conforme mostram dados divulgados na mídia televisiva.    Atesta-se, então, que o sistema prisional brasileiro é ineficiente. E para sua funcionalidade é vital a atuação do Estado. Este precisa, por sua vez, direcionar mais recursos para melhorar a infra estrutura prisional. Deve ainda, em parceria com empresas, ofertar atividades laborais e de qualificação técnica aos internos para que esses se re-adequem a sociedade e deixem o crime. A sociedade civil deve, também, instruir suas crianças, desde sempre, de modo que estas, com uma sólida formação moral e humanística não  optem pela criminalidade, no futuro. Só  assim, com essa combinação  de forças,  será  possível arrefecer esse feroz problema social brasileiro.