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Enviada em: 10/07/2017

Formação de facções, revoltas, dezenas de mortes, superlotação, recorrência de crimes. São alguns dos problemas presentes no sistema carcerário brasileiro, e que puderam ser amplamente percebidos pela onda de violência nos presídios do país nos primeiros meses de 2017. Tendo consciência das falhas do sistema atual, esse assunto deve permanecer em alta e ser bem discutido para o bem de toda a sociedade.    A violência dentro dos presídios é certamente um dos maiores obstáculos para a recuperação dos criminosos. Uma vez que, propicia a formação de facções, que podem funcionar como um forma de ''proteção'' e impede a boa convivência entre os detentos e funcionários, os quais são muitas vezes expostos a situações de perigo e péssimas condições de trabalho. Além disso, ela cria um ambiente inóspito à reflexão e ao surgimento de boas ideias, causando a recorrência dos crimes.     Outro ponto de destaque é a superlotação. Em algumas penitenciárias a capacidade é ultrapassada em 100%, o que dificulta o trabalho dos agentes penitenciários e intensifica ainda mais as questões relacionadas à violência já apresentadas. Mesmo sendo consequência direta dos altos índices de criminalidade do país, algumas medidas podem ser tomadas para diminuir o número de detentos, por exemplo, aumentar a velocidade dos processos de julgamento, já que parte considerável deles são libertos depois de julgados.    Portanto, conclui-se, que é realmente necessário fazer reformas no sistema carcerário brasileiro. Para isso o Estado deve aumentar a fiscalização e manutenção da segurança, garantir que indivíduos presos provisoriamente fiquem o menor tempo possível e construir novos complexos. Além disso, ONGs de reabilitação, assistência social e ou educação, devem estar presentes no dia a dia dos presos, auxiliando-os e amparando-os.