Enviada em: 11/07/2017

O Brasil hoje enfrenta uma crise no sistema carcerário devido a má gestão das penitenciárias.Tal problema está associado à superlotação dos presídios, que tem como uma das causas a má educação no país.Porém com inércia na educação pública, é possível perceber que os índices de presos no Brasil só faz crescer e , infelizmente, o número de penitenciárias não acompanha tal aumento. Ademais, a minoria dos presídios brasileiros  ajudam na ressocialização dos presos, o que só intensifica a criminalidade nas prisões. Portanto, é necessário criar soluções para melhores condições no sistema cárcere no país. A educação pública é de extrema importância para criação de um indivíduo que pratique a heteronomia,porém isso nem sempre é percebido.Devido falha no ensino, muitos jovens brasileiros partem para o mundo da criminalidade.O governo interpreta que, primeiramente, deve-se investir nas penitênciarias, porém só irá solucionar as consequências e não as causas.Dessa forma,sem investir na educação, irá prevalecer o estado de inércia dos números de presos no Brasil, ou seja, os índices continuarão a subir. Dentro da maioria das prisões brasileiras o apoio profissional é baixo ou até inexistente.Partindo disso, é possível prever a perpetuação e intensificação da criminalidade,já que nas celas são misturados crimes de diferentes gravidades.Assim, sem o suporte, os detentos, ao sair da cadeia, tendem a continuar a praticar crimes e voltar a cadeia, gerando assim, o efeito cascata.Portanto, é necessário a assistência, principalmente psicólogos, para a ressocialização dos presos para que evite tal efeito. O Brasil ainda necessita passar por várias mudanças na gestão do sistema carcerário e educacional de forma que evite o retorno dos ex-presidiários e a entrada de novos detentos.Assim, torna-se preciso a ação do governo para a melhoria da educação do país, melhorando a infraestrutura das instituições.Em paralelo,o poder legislativo deve implementar uma lei,que determine que todo presídio deve ter assistência,de forma que haja pelo menos 2 profissionais para cada 15 detentos em cada penitenciária.Desse modo é possível prever a diminuição da quantidade de presidiários presentes nas celas brasileiras,e assim, curando a chaga presente no sistema cárcere do Brasil.