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Enviada em: 11/07/2017

Um problema que agrava outros.   O sistema prisional brasileiro é uma temática deveras importante, que merece a atenção de todos e tem como base a educação. Sob tais óticas, faz-se necessária a análise da precariedade das penitenciárias do Brasil e os seus impactos para a sociedade.   De acordo com o Artigo Quinto da Constituição Federal Brasileira, promulgada em 1988, todos são iguais perante a lei, garantindo-se a inviolabilidade do direito à vida e a à igualdade de tratamento dos cidadãos. No entanto, a realidade para os presidiários não é essa, uma vez que não são tratados com humanidade e estão submetidos a péssimas condições de vida, sem acesso à higiene. Paralelamente a isso, as estruturas das celas são precárias e não atendem às necessidades básicas dessa população, faltando espaço a todos.   Segundo a Terceira Lei de Newton, toda ação gera uma reação e essa teoria aplica-se ao contexto do sistema prisional. Nesse interim, sem condições sanitárias mínimas, as doenças proliferam-se rapidamente, como os resfriados e as doenças gastrointestinais. Tais consequências geram mais gastos ao governo, já que sobrecarregam o Sistema Único de Saúde (SUS), Órgão responsável por atender à comunidade. Nesse aspecto, a superlotação dos presídios acarreta impactos negativos a toda sociedade, pois o presidiário, sem acesso à educação -base para o desenvolvimento- não recupera-se enquanto está preso e sairá ainda pior, disseminando cada vez mais o crime.   A fim de que o sistema prisional brasileiro deixe de ser um problema, urge que o Governo Federal invista no melhoramento das cadeias, para isso é preciso construir mais presídios e dar suporte aos já existentes, através da implantação do saneamento básico. Ademais, o Ministério da Educação deve atuar intensivamente nesse sistema, para que a educação recupere os presos. Some-se a isso, as escolas, com o apoio de psicólogos, devem promover palestras. Assim sendo, a educação transformará o mundo.