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Enviada em: 26/07/2017

Na sociedade contemporânea, é de interesse comum discutir acerca do sistema carcerário brasileiro. Sabe-se que, o Brasil é um dos países mais violentos do mundo, logo, o índice de prisões também é alto, entretanto, o sistema penitenciário não está apto a atender a demanda. O país enfrenta uma grave superlotação nos presídios, infelizmente, a população carcerária continua a crescer, e isso, requer atenção imediata das autoridades competentes.  É importante pontuar que, somente o cárcere não reabilita os meliantes, tão pouco nas condições em que se encontra, muitos tem até uma piora substancial pela falta de acompanhamento competente. Destarte, parafraseando Platão em seu texto "A alegoria da caverna", o governo deveria sair da caverna, de sua zona de conforto, buscando medidas que apresentem-se eficazes a longo prazo.   Nos últimos 20 anos a população carcerária no Brasil triplicou, colocando-o na quarta posição do ranking mundial, o mais alarmante é que uma grande parcela ainda não foi julgada pela falta de defensores públicos. Percebe-se a gravidade da situação, a saber que, muitos desses presos serão soltos ao final do julgamento e diversos réus são absolvidos pela falta de testemunhas, ou seja, estão literalmente "fazendo hora" na prisão. Com a superlotação, a tensão, o risco de rebeliões e chacinas só aumenta devido a presença de facções rivais em um mesmo local.   Dado contexto, é consenso afirmar que a situação no Brasil tende a piora caso decisões urgentes não sejam tomadas. Uma medida com a finalidade de erradicar periodicamente é, a associação estatal com ONG's de reabilitação social e oficinas terapêuticas, visto que, a desenvoltura do trabalho em equipe e habilidades motoras é imprescindível ao indivíduo para o retorno a sociedade. Ademais, o sistema de panfletagem, cartilhas e materiais educativos, visuais e verbais, são ferramentas estratégicas em conjunto com recompensas, como redução de pena a cada atividade realizada.