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Enviada em: 21/08/2017

Na série Prision Break, um de seus principais personagens é preso injustamente, observando-o dentro do presídio fica evidente as falhas do sistema carcerário, tal como: a corrupção dos guardas e carcereiros, o auto índice de violência entre os detentos, entre outros. Entretanto, o problema do sistema prisional não fica só na ficção, pois é também uma realidade no Brasil, tornando necessário uma mudança na forma de administrar e recuperar os encarcerados.   Observando as penitenciárias brasileiras nota-se a ocorrência de alguns problemas, mesmo com a com lei que obriga as unidades a ofertarem educação, 64,77% das mulheres presas são analfabetas, além disso é comum prisões lotadas e pouca possibilidade de ressocialização, fazendo com que a frase na qual Confúcio diz que "não corrigir nossas falhas é o mesmo que cometer novos erros" se aplique aos detentos tornando-os em muitos casos pessoas ainda piores depois de libertos.   Contudo, o problema está longe de ser solucionado, a segurança e a educação no país não é das melhores, o que faz com que os índices de criminalidade aumentem e por consequência aumentam também o número de presidiários, tudo isso intercalado com a má gestão, lenta administração dos processos e precariedade dos presídios faz com que a situação piore cada vez mais, como dito pelo detento e ex coleiro Bruno "Presídios comuns são escolas do crime".   Portanto medidas são necessárias para resolver o impasse. Primeiramente é necessário reduzir o número de detentos, através de um maior e melhor investimento na educação feita pelo MEC, como mudanças da grade de ensino, construção de novas escolas e um maior apoio as famílias de baixa renda, deve-se ter também um maior controle em relação aos processos, admitindo-se mais juízes com a intenção de um julgamento rápido, evitando assim reclusões desnecessárias e por fim a mudança dentro dos presídios, onde o estado, através de parcerias com empresas, deve dar oportunidade para o preso estudar e trabalhar.