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Enviada em: 13/08/2017

Segundo muitos brasileiros “bandido bom é bandido morto”, o que pode até funcionar na teoria, mas na prática é muito diferente, afinal, eles tem seus direitos. O Número de presos no Brasil é de 607 mil e desse valor, 222 mil ainda não foram condenados. As perguntas que podemos fazer são: por que isso acontece? O que há no sistema carcerário brasileiro que impede a condenação desses presos? Um dos maiores desafios dos complexos penitenciários do Brasil é evitar a superlotação, o que é muito difícil, já que há a morosidade do Estado que impede a rapidez dos processos por vários motivos. Um dos fatores para a morosidade é a falta de defensores públicos, por essa razão, há muitos presos que ainda não foram condenados, superlotando os presídios, fazendo com que seja complicado eles viverem em condições realmente humanas. Esse problema gera várias conseqüências como o episódio do Carandiru, por exemplo, a maior rebelião já vista em um presídio, que deixou inúmeros mortos. O sistema prisional do Espírito Santo usa uma grande saída para o bem-estar do preso e do estado, a ressocialização. Nas cadeias, os detentos aprendem diferentes profissões e podem sair das celas para trabalhar e voltar somente para dormir, o que é uma alternativa para os diversos problemas, já que com isso, o detento pode construir em si um sentimento de esperança e se afastar do crime, buscando o real significado da palavra ressocialização. O pretexto mais visto para os crimes é o tráfico de drogas e uma alternativa para esse crime seria a descriminalização e legalização das drogas mais consumidas, no caso, maconha e cocaína. Essa mudança só traria bens, tanto para o Estado, arrecadando lucros e desocupando os presídios, tanto para os usuários, que teriam mais facilidade em obter as drogas. Já foi provado, em vários países onde houve a legalização, que quando feita sobre controle e fiscalização do governo, só traz benefícios.  Sendo assim, para a real melhoria do sistema carcerário do Brasil, é necessário o governo em longo prazo, investir em cultura, esporte e educação, para que o brasileiro construa um pensamento contrário ao crime e a rápido prazo, encarregar-se de ressocializar os presos e oferecer mutirões carcerários para acelerar os julgamentos.