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Enviada em: 16/07/2017

Em tese, as prisões devem manter indivíduos que cometeram algum delito em cárcere e realizar ações que conscientizem os mesmos a não praticar novos crimes, afim de que estes possam ser reinseridos na sociedade. Contudo, nota-se no Brasil, que essas medidas, em sua maioria, não são adotadas e respeitadas.     O sistema carcerário brasileiro, encontra-se repleto de problemas, como a superlotação e a propagação de doenças devido à falta de higiene nesses locais. Além disso, a separação de detentos pela gravidade de seus crimes, não é feita de forma precisa, o que por vezes, faz com que esses indivíduos sejam influenciados por criminosos mais perigosos e saiam da cadeia com o intuito de cometer novos crimes piores.     Nesse âmbito, a falta de segurança, aliada às condições impróprias impostas a essas pessoas, estimula e torna comum a prática de fugas, rebeliões e atos de violência, que em certas ocasiões, provocam a morte de vários detentos. Assim, casos como as rebeliões ocorridas em todo o país no início do ano e que deixaram cerca de 130 mortos, indicam que o Brasil tem seu sistema prisional falido.     Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. O governo deve investir na construção de novos presídios e melhorar a infraestrutura daqueles já existentes. Além disso, a separação de presos deve ser feita de forma mais incisiva e categórica. Por último, o governo em parceria com essas instituições, deve intensificar a adoção de cursos, no qual os detentos iriam aprender determinado ofício, o que os ajudaria a conseguir um emprego ao sair da cadeia e contribuiria com a reinserção do mesmo na sociedade.