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Enviada em: 18/07/2017

Como disse Foucault: "Há um século e meio que a prisão vem sendo dada como seu próprio remédio." O sistema prisional do Brasil pode ser comparado ao inferno, isso se deve ao fato de ser um ambiente onde doenças, drogas e assassinatos correm solto. A falta de empatia pelos detentos os faz serem boicotadas do orçamento, gerando uma precarização e uma taxa de reincidência na casa dos 70%.    A ociosidade e falta de infraestrutura minima transforma presídios em verdadeiras faculdades do crime. 40 % dos detentos ainda nem sequer tiveram seu veredito, e isso é preocupante, visto que eles podem ser inocentes das acusações. Isso se deve ao fato do Brasil não ter capacidade jurídica para tal, o problema pode ser atribuído a burocracia e falta de dinheiro do Estado Brasileiro.     Prisões recorrem a liberdade assistida para aliviar o número de detentos, que não para de crescer. Esse aumento de presos, está ligada a péssimas politicas públicas de governo populistas no Brasil, que com uma falsa ascensão da classe média, e abandono de comunidades carentes, gerou uma onda de crimes intermináveis no país. Somado a isso a corrupção abusiva de governos estaduais e federais gera um desvio de dinheiro e um super Estado burocrático, tornando quase impossível resolver problemas prisionais simples. A falta de higiene e precarização da saúde dos detentos os leva a ter doenças graves, como tuberculose que acomete 28% dos detentos, que em sua maioria não tem acesso médico.   Seguindo exemplos como dos EUA, se o Brasil aplica-se empregos em suas prisões, diminuiria a ociosidade dos detentos, ainda os daria uma especialização e diminuiria em muito a reincidência. Problemas como higiene e alimentação, onde a própria família do detento se vê obrigada a levar as "sacolas" para que eles não passem fome. O Estado deve promover julgamentos rápido aos detentos. O Estado deveria por seus esforços em reeducar os detentos, com escolas, trabalhos e cursos, para que se tornem cidadãos  produtivos e civilizados.