É notório que o caos instalou-se no sistema prisional do país. Desde as primeiras horas de 2017, o sistema prisional brasileiro exibe seu descontrole. Dentre tantos fatores relevantes temos: a superlotação nos presídios e a ociosidade, não esquecendo os agentes carcerários que são mal remunerados. Sabe-se que o sistema carcerário não recupera ninguém, tanto é que no início de 2017 ao menos 126 detentos foram mortos em diferentes rebeliões, e dezenas fugiram de casas prisionais. A superlotação associada a ociosidade é o estopim para rebeliões e fugas, e ainda os agentes carcerários são mal remunerados. Três massacres concentram mais de 90% das mortes, em Manaus (AM) foram 60 mortos, em Boa Vista (RR) 33 mortos, e em Natal (RN) 26 mortos. Além disso, detentos ficam aguardando julgamento confinados em selas superlotadas, junto á presos de grande peliculosidade, muitos até estão com problemas de saúde, como aids e tuberculose, agravando assim a situação. Porém, segundo reportagem em BBC Brasil "o juiz Luiz Carlos de Resende e Santos, unidades (prisionais) pequenas e próximas da comunidade com a qual o detento tem laços: é a melhor forma para colaborar com a sua recuperação." Como se vê, é preciso uma grande reforma no sistema prisional do país. Diante disso não devemos desanimar da perspectiva de solução. Dessa forma espera-se que o governo junto a empresa privada criem parcerias onde encontrem uma solução, à exemplo de prisões criadas em Vitória no (ES) e (AL) oferecendo educação, assistência a saúde, revisão das leis, penas alternativas e agentes penitenciários capacitados e bem remunerados.