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Enviada em: 21/07/2017

É notório que o caos  instalou-se no sistema prisional do país. Desde as primeiras horas de 2017, o sistema prisional brasileiro exibe seu  descontrole. Dentre tantos fatores relevantes temos: a superlotação nos presídios e a ociosidade, não esquecendo os agentes carcerários que são mal remunerados.                   Sabe-se que o sistema carcerário não recupera ninguém, tanto é que no início de 2017 ao menos 126 detentos foram mortos em diferentes rebeliões, e dezenas fugiram de casas prisionais. A superlotação associada a  ociosidade  é o estopim  para rebeliões e fugas, e ainda os agentes carcerários são mal remunerados. Três massacres concentram mais de 90% das mortes, em  Manaus (AM) foram 60 mortos, em Boa Vista (RR)  33 mortos, e em  Natal (RN)  26 mortos.                     Além disso, detentos ficam aguardando julgamento confinados em selas superlotadas, junto á presos de grande peliculosidade, muitos até estão com problemas de saúde, como aids e tuberculose, agravando assim a situação. Porém, segundo  reportagem em BBC Brasil "o juiz Luiz Carlos de Resende e Santos, unidades (prisionais) pequenas e próximas da comunidade com a qual o detento tem laços: é a melhor forma para colaborar com a sua recuperação."                   Como se vê, é preciso uma grande reforma no sistema prisional do país. Diante disso não devemos desanimar da perspectiva de solução. Dessa forma espera-se que o governo junto a empresa privada criem parcerias onde encontrem uma solução, à  exemplo  de prisões criadas em Vitória no (ES) e (AL) oferecendo educação, assistência  a saúde, revisão das leis, penas alternativas e agentes penitenciários capacitados e bem remunerados.