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Enviada em: 20/07/2017

Ao fazer uma análise histórica da sociedade, nota-se que o número de presidiários no Brasil aumentou consideravelmente nas últimas décadas. Em virtude disso, o sistema carcerário não tem sido eficaz ao desempenhar a função de reeducar e preparar o indivíduo para ser reinserido na comunidade. Isso se configura como um problema, visto que não há investimentos tanto no setor educacional como no prisional.          Em relação à educação, observa-se um grande número de escolas de ensino fundamental e médio que carecem em infraestrutura adequada, professores capacitados e acesso a materiais de qualidade. Em virtude disso, muitas crianças abandonam a escola e se aliam ao tráfico de drogas e a grupos de crime organizado. Consequentemente, cresce, em todo o país, o número de criminosos.      Ademais, a superlotação é um problema enfrentado pela maioria dos presídios brasileiros. As verbas disponibilizadas para esse sistema são, muitas vezes, insuficientes, e a falta de qualificação de grande parte dos agentes penitenciários torna as cadeias locais hostis e incapazes de ressocializar os presidiários.      Por conseguinte, são necessárias ações governamentais e sociais para sanar o problema. O governo deve disponibilizar verbas a serem investidas no sistema prisional, visando a construção de mais cadeias e a consequente redução da superlotação. Concomitantemente, o departamento penitenciário nacional deve implantar cursos para a qualificação dos agentes penitenciários, para que contribuam na educação e socialização dos presidiários. O governo também deve direcionar verbas e recursos para a educação, tais como disponibilizar material de qualidade para o ensino fundamental e médio. Além disso, o ministério da educação deve garantir que haja professores capacitados, para que auxiliem na formação cognitiva dos alunos. Dessa forma, Estado e sociedade trabalham em busca da garantia do acesso à educação e consequente redução da criminalidade do país.