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Enviada em: 11/08/2017

O sistema carcerário brasileiro é um tema bastante relevante na atualidade, devido aos grandes problemas que vem ocorrendo. A superlotação das celas e a falta de preparo dos profissionais penitenciários são os principais problemas das cadeias do Brasil e devem ser resolvidos o quanto antes.       No país com a quarta maior população carcerária do mundo, e o único, dentre os quatro primeiros, em que o número não para de crescer, a quantidade de presídios e de defensores públicos não aumentam proporcionalmente, causando a superlotação. Em 2016, a superlotação chegou a 116,3%, no qual quase 50% deles estão presos sem condenação, de acordo com Valdirene Daufemback, diretora de Políticas Penitenciárias do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), "Banalizamos o uso de prisões". A superlotação causa uma vida sub-humana para os detentos dificultando a ressocialização dos presos na sociedade, que seria o principal objetivo do sistema carcerário.       Os agentes penitenciários são os funcionários que estão diariamente com os detentos tendo como responsáveis pelo bom funcionamento das prisões. Porém, os atuais agentes, por falta de treinamento, não estão conseguindo manter a ordem. Em 2017, ocorreram algumas rebeliões, uma em Manaus (AM), no qual obteve uma duração de 17 horas e 60 mortes. Na mesma semana, uma outra em Roraima,  com 33 mortes e no Rio Grande do Norte, com pelo menos, a morte de 26 presos.       A crise carcerária no país vem crescendo juntamente com a população carcerária e o número de mortes dos detentos. O governo deve criar um projeto de lei para a adoção de penas alternativas e uma releitura da lei contra o tráfico de drogas. Aumentar o números de defensores públicos, para agilizar os processos que não foram julgados. Melhorar o preparo dos profissionais penitenciários. Um bom acompanhamento dos jovens e crianças e uma melhora nos investimento na educação e esporte é, e sempre será, a melhor prevenção do crime e crise carcerária.