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Enviada em: 23/07/2017

É evidente que o sistema prisional brasileiro ainda assume uma das piores colocações no que diz respeito a eficiência como responsável na reinserção de detentos como cidadão e no combate à criminalidade dentro dos presídios. Portanto, a justiça tem negligenciado na hora de executar os processos de julgamentos, causando um enorme inchaço nos presídios desencadeando rebeliões que resultam em mortes por parte das facções que tem domínio dentro e fora das prisões.      Sabe-se que a negligência por parte da justiça é a principal responsável pelos motins que acontecem dentro dos presídios. Quase metade dos presos aguardam julgamento em condições desumanas, tornando o papel da justiça inverso uma vez que o principal objetivo além de punir é socializar o indivíduo para que seja reintegrado à sociedade.     Além das superlotações que existem nas celas, existe a fragilidade do sistema em controlar a segurança que seria algo crucial no papel de garantir respeito e confiança para com a sociedade, prova disso é os escândalos que volta e meia aparece na mídia mostrando o descaso e a falta de domínio sobre as grandes organizações criminosas que atuam dentro e fora dos presídios, ferindo a imagem das autoridades que não tomam medidas cabíveis em relação a reestruturação das leis em nosso País.        As autoridades tem que desde já agirem de maneira mais consciente e honesta junto a sociedade, para que não se torne um ciclo em que se prenda apenas para cumprir mandatos. É preciso criar leis que garantam a agilidade nos processos de julgamentos e ampliar cada vez mais projetos socioeducativos dentro dos presídios para que o cidadão ao sair de um presidio, possa se reintegrar à sociedade evitando a sua retomada ao crime.