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Enviada em: 25/07/2017

Há alguns anos, o Brasil acompanhou uma lamentável guerra entre detentos do presídio Carandiru. Após horas de conflito, policiais, fortemente, armados entraram com o propósito de conter os presos. Esse conflito deixou bastantes mortos e feridos repercutindo no mundo inteiro a situação carcerária.    Nota- se que anos se passaram, mas não mudou muita coisa no sistema carcerário brasileiro, medidas não foram tomadas ou foram sem sucesso. Outras guerras de facções aconteceram, recentemente, em presídios e novamente pessoas morreram e foram feridas. Segundo o Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN) o número de pessoas encarceradas aumenta ano após ano.   Percebe-se, também, que a má condição dos estabelecimentos é uma realidade que só dificulta -a intenção do Estado em restringir a liberdade para melhoria daquela pessoa- a recuperação e ressocialização dos detentos.Ferindo, assim, a dignidade da pessoa humana e infringindo a Constituição Federal que consagra esse princípio. É preciso remanejar os presos, pois, muitos estão em presídios sem condenação,apenas aguardando o julgamento. Mais importante que investir em quantidade de presídios é necessário injetar recursos e apostar em pessoas capacitadas na reabilitação e inclusão social dessas pessoas.    Com isso, é preciso que o Estado aja de forma iminente a fim de solucionar e reverter esse cenário em que os presídios do Brasil se encontra. A pena alternativa através de cursos profissionalizantes e trabalho é muito interessante e bem mais eficaz que superlotar uma cela. Além disso, é essencial que esse indivíduo tenha acompanhamento de especialistas da psicologia para ajudá-lo na ressocialização.