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Enviada em: 18/08/2017

No Brasil, é fato que o sistema carcerário possui problemas no âmbito social, político e econômico. O ambiente prisional deveria assegurar segurança e qualidade de vida. Contudo, rebeliões e mortes acontecem frequentemente, assim como a superlotação das celas faz parte da realidade brasileira. Além disso, a falta de ressocialização dos detentos por meio de programas educacionais, contribui para a formação de cidadãos não conscientes, que podem vir a cometer mais crimes.     Segundo dados levantados pelo CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público), as penitenciárias possuem mais que o dobro de presos do suportado, consequentemente terão espaço menor que o necessário e higiene básica afetada. Em meio a estes, estão os que foram condenados e os que ainda não foram julgados. Esse impasse é gerado pela demora do Sistema Judiciário em julgar e sentenciar os presos, assim como a falta de defensores públicos.                                                                                               Com isso, os presidiários não terão o apoio pedagógico necessário para formularem uma educação que contribua na formação do ser. Ademais sem uma qualificação estrutural de ensino, quando cumprirem sua pena e forem reinseridos na sociedade, estarão com um grande déficit em detrimento à outras pessoas. Devido a isso, encontrarão grande dificuldade em encontrar emprego, propiciando o retorno à praticas ilegais.         Portanto fica evidente que para os ex-detentos, após saírem do sistema prisional, possuirão menos chance de começar uma vida melhor devido às condições em que foram submetidos. Visando melhorar essas, o Ministério da Educação deve investir mais no ensino primário, com o objetivo de que as crianças cresçam aprendendo a serem conscientes. Como também o Governo Federal deve investir na infraestrutura das penitenciárias, que atualmente são precárias, oferecendo o ensino em tempo integral, bibliotecas e até mesmo esporte. Além disso, o mesmo deveria fazer uma parceria com o Ministério do Trabalho para garantir que os presidiários possuam assistência trabalhista após o fim da pena.