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Enviada em: 30/07/2017

Na obra: "memória de um cárcere", Graciliano, narra o período em que foi preso durante o regime militar, ele relata os maus tratos, as péssimas condições de higiene e a falta de humanidade vivenciada na rotina carcerária. Hoje, ainda que não vivamos mais em um período opressor, o sistema prisional brasileiro continua sendo a quarta população carcerária do mundo. A má infraestrutura dentro de cadeias, a má higienização e a luta diária que muitos presos sofrem para sobreviver nas celas não é, e nunca foi um sobressalto a população, esse problema é explicito em muitos noticiários todos os dias  no Brasil. Mesmo que estes vivam em um regime fechado, a superlotação e deterioração das celas e, até, a falta de água potável provam o descaso do governo com os detentos. Outro problema alarmante é  a falta de defensores públicos para a defesa. Quarenta por cento dos presos não são condenados, pois não há quem  os defenda. Mesmo quem é pego em flagrante espera cento e trinta e seis dias para uma nova audiência, mas só quarenta por cento são condenados no fim do processo. Portanto, deveria ser proposto pelo Tribunal de Justiça do Estado e entre outros cargos do governo o fim do uso abusivo da prisão provisória e ampliação da audiência de custódia com menos tempos de espera, para que se reduzisse o numero de detentos em cada cela, mas para isso também deveriam ser feitos projetos para aumentar  a defesa pública, já que muitos não tem recursos financeiros para pagar um advogado. Além disso, como papel principal, as prisões devem funcionar como ferramentas do estado para ressocialização do indivíduo, contribuindo dessa forma, com a diminuição da superlotação.  Assim, tem-se a garantia de que os detentos seriam tratados conforme os direitos humanos.