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Enviada em: 31/07/2017
O Brasil é um país com diversos problemas sociais, dentre os quais alguns não tem a repercussão midiática necessária, como é o caso do sistema carcerário brasileiro que acarreta problemas de destacável emergência, causando índices alarmantes nas estatísticas sobre o número de detentos que ainda não foram julgados, as condições sanitárias das prisões ou até mesmo da segurança displicente. Dentre todos estes problemas, o mais emergente é a insuficiência de espaço para acomodar tantas pessoas, e deste fato surge a pergunta: Por que há tantos presidiários? Sabe-se que a maior parte das prisões brasileiras são ocasionadas por tráfico de drogas e que os indivíduos, em sua maioria, ainda são jovens, o que demonstra implicitamente a deficiência educacional brasileira, cuja responsabilidade é ensinar e conscientizá-los sobre as diversas ciências conhecidas pelo homem, incluindo produtos químicos nocivos. Entretanto, a criança que não recebe esta educação, termina prematuramente na cadeia, onde devido a ineficácia em reabilitar pessoas presas, a criança tende a continuar a roubar. Outro fator que impulsiona os problemas anteriormente citados, é o fato de muitos presidiários ainda estarem esperando julgamento, o que deveria ser inconcebível devido ao Artigo 5° da Constituição Federal, que diz que todos tem direito a defesa, pois todos são iguais perante à lei, e a escassez de defensores públicos contribui para a permanência de pessoas que podem ser inocentes na cadeia. Logo, o verdadeiro problema reside no modo como as pessoas estão recebendo educação das escolas e do fato de a cadeia ser vista como uma 'sala de espera' para julgamento em vez de ser um ambiente de reabilitação para indivíduos que cometeram delitos, e dentre as medidas que devem ser aplicadas para minimizar o problema, estão uma parceria entre o Governo Federal e o Ministério da Educação com o intuito de construir mais escolas públicas em favelas, e a promoção da carreira de defensor público pelo Ministério do Trabalho.