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Enviada em: 02/08/2017

Caótica prisão - O sistema que os brasileiros não conhecem  Desde janeiro de 2017, quando aconteceu uma rebelião de presos, em uma prisão brasileira no estado do Rio Grande do Norte, onde, na ocasião duas organizações criminosas, infiltradas no dia a dia e nas cadeias do país proporcionaram uma verdadeira cena de filme de terror em um contexto de guerra, a situação em questão, propiciou o aumento da consciência dos brasileiros em relação a situação caótica, que hoje se encontra o sistema prisional do mais rico país da América Latina.   O sistema prisional foi criado, com um claro e significante objetivo social, readequar a conduta de um cidadão, que em algum momento de sua vida infringiu uma lei e por meio de seus pares, devidamente indicados pelo sistema judiciário, o condenou de forma justa com base em evidências.  Entretanto, o sistema prisional em questão, por motivos diversos, como por exemplo, a super lotação, caracterizada pela quantidade excedente de presos por cela, se transformou em um local de aprendizado do crime, em que, um cidadão preso por um delito considerado leve, convive com membros de uma facção criminosa, que com um importante poderio dentro e fora das prisões, tende a se converter a esse grupo, no intuito de se resguardar contra possíveis ameaças, contra seus familiares e contra si próprio dentro da prisão, papel esse esperado do estado, aprendendo finalmente o "ofício" do crime.  A população brasileira, contudo, constata, desde já, que o sistema prisional é somente um local para a "armazenagem" do cidadão, por hora, infrator, e que o sistema deve significativamente ser melhorado.  O governo deve, com a ajuda da população, objetivar o princípio básico do sistema prisional, ou seja, ambicionar a ressocialização. Com programas de valorização do ser humano, como por exemplo, a oportunidade de estudo e trabalho dentro dos presídios, podendo assim, oferecer uma nova chance a pessoa e a sociedade em sua totalidade.