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Enviada em: 02/08/2017

Pertencente à um dos principais problemas sociopolíticos brasileiros, o falho sistema carcerário nos últimos anos contribuiu para que o número de presos fosse o equivalente ao dobro da população da Islândia , de acordo com o diretor do Departamento Penitenciário Nacional (DEPAN).A ausência do Estado exercendo o seu dever com os detentos resulta nessa ineficiência do sistema prisional.  Na medida que pessoas são detidas por algum crime e precisam esperar 4 meses ou mais para o seu julgamento transparece o desdém do Estado com as mesmas.Inadequadamente aproximadamente 40% dos presos aguardam julgamento de acordo com o conselheiro nacional do Ministério Público.  Estagnado nesse sistema impróprio as condições nos presídios cada vez mais se tornam precárias já que estes estão superlotados.A falta de espaço nas celas, a falta de segurança dos detentos e a falta de itens básicos contribuem para a violação do direitos humanos dos detentos embora o país gaste quase 13 vezes mais por preso do que com educação anual de acordo com o presidente do Supremo Tribunal e do Conselho Nacional de Justiça.   Mesmo com altos investimentos nenhum programa efetivo de reintrodução do preso à sociedade é efetivado, tronando assim quase que insignificante o melhoramento moral do preso.A falta de oportunidade do detento não está presente somente dentro do presídio e sim após o cumprimento de sua pena uma vez que o preconceito com ex-detentos é muito presente reduzindo assim as oportunidades de trabalho do mesmo.   Perante às condições depravantes atuais nas penitenciárias o principal responsável desse cenário, o governo, precisa realizar algumas mudanças.Melhorar o tempo de espera dos julgamentos com o aumento do salário dos promotores evitaria o superlotamento dos presídios.Aplicar corretamente o dinheiro destinado aos presos melhorando a qualidade de vida e introduzindo programas para reintrodução do mesmo na sociedade ajudaria no melhoramento ou formação moral do indivíduo.No entanto não somente os detentos mas também a sociedade necessita ser orientada e sofrer ação do Estado para diminuir o preconceito com essa classe.Essa orientação poderia ser realizada através de campanhas governamentais em empresas combatendo o preconceito com ex-presos , o que aumentaria as possibilidades de empregos para essa classe e assim uma possibilidade de melhoramento das condições de vida.