Materiais:
Enviada em: 04/08/2017

Ao analisar o tema vê-se que o sistema carcerário brasileiro,apresenta alguns fatores que estão gerando situações críticas,as más condições de estabelecimentos penais,a superlotação,a falta de capacitação de agentes penitenciários,resultam para as situações problemáticas. Contudo,o problema está longe de ser solucionado,em 1992,na Casa de Detenção do Carandiru,apresentava esses mesmos transtornos que contribuíram para a maior rebelião dos últimos tempos,com a execução de mais de 100 presos. O Brasil é o quarto país do mundo em número de presos e o único desses quatro em que o número só aumenta.A falta de defensores públicos gera a superlotação,pois a maioria dos detentos ainda não foram sentenciados,a situação precária dos estabelecimentos penais resultam em doenças,o que é preocupante,e a ausência da capacitação dos agentes expõe a fragilidade do sistema penitenciário,em relação a isso o ministério da Justiça anunciou a criação de um Grupo Nacional de Intervenção Penitenciária para atuar dentro dos presídios, com o objetivo de conter as situações problemáticas.É praticamente impossível pensar em políticas de ressocialização de presos no Brasil,já que o ambiente que o detento se encontra não é favorável.  Diante do exposto,medidas são necessárias para resolver o impasse,e a primeira forma de mudar essa realidade seria o  Estado cumprir o seu papel,proporcionando reais condições de reabilitação e de ressocialização dos detentos,como educação e cursos profissionalizantes,e o Governo contratando defensores públicos para a solução da superlotação,dando a capacitação necessária para os agentes penitenciários,contratando psicólogos,e construindo unidades prisionais.A solução para esse quadro lastimável envolve também resolver outras questões,como a melhoria da educação básica e o desmantelamento do crime organizado.Porém,o alívio da superlotação das prisões e políticas efetivas de ressocialização depende também da resolução das questões apresentadas.