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Enviada em: 06/08/2017

Todos sabem que em nosso país, há tempos observa-se problemas no sistema carcerário. A lotação desorganiza todo o princípio de reestruturação e inserção do ser humano, consoante Karl Marx, "o homem é produto de seu meio" como tal uma solução plausível e imediata será a separação dos presos por níveis de crime. Ao realizar a separação haverão menos interações e a disciplina entre os mesmos, adaptando-os para a liberdade social e não treinando para torná-lo mais um delinquente.      Um fator existente é demora nas resoluções jurídicas na determinação de cada pena, essa procrastinação implica no tempo de permanência do indivíduo dentro da penitenciária, gerando uma vaga ocupada, consequentemente mais gastos. A pesquisa realizada em 2015, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) comprovou que, as superlotações estão evidentes nas regiões norte e nordeste, com 60%, 25% nas regiões sudeste e 10% nas regiões centro-oeste e sul. A maioria desses presídios do norte e nordeste suportam de 100 a 200 detentos, sendo 10 a 15 celas grandes. Com a pesquisa foram analisados, vivendo em números cabíveis seriam de 13 a 15 pessoas cada cela, e a realidade carcerária aumentam de 30 a 45 presos por cela, deteriorando os princípios básicos do Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN), que busca condições de convivência nesses locais.         Ainda convém lembrar das chassinas que ocorreram neste ano de 2017, na cidade do Maranhão, com 60 presos mortos, sendo o segundo maior da história do Brasil, o primeiro com 108 mortos no antigo presídios do Carandiru. Tal realidade comprova que o governo brasileiro não tem influências sobre o poder do sistema interno carcerário. Movidos por organizações criminosas esses presos vivem com suas próprias políticas internas.          Diante dos argumentos supracitados, para solucionar os principais problemas o Governo Federal deve produzir leis que combata a organização criminosa. Como cita Marx, alterar o meio desses indivíduos será a primeira mudança, dividindo-os por níveis de criminalidade e tempo de pena, talvez desse modo não desenvolveria tanto contato direto, no intuito de inibir o principal índice de prisões,  como o tráfico de drogas, que necessita da comunicação para a evolução. Fazer projetos com as comunidades e as escolas, viáveis para ambos, a contribuição do detento com o trabalho, como  inserção de hortas comunitárias e multirões de construção ou limpeza que a região precise. Projetos com cunho pacificador, como contratação de psicólogos para atender os presos e todos aqueles que trabalham nas penitenciárias, levando cartas com histórias engraçadas e amorosas produzidas por crianças de escolas públicas. Envolver a sociedade de tal forma que torne comum ao preso voltar a trabalha quando tiver a liberdade. E a mídia por sua vez destacar todas as novas mudanças.