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Enviada em: 07/08/2017

De acordo, com o princípio da inércia de Isaac Newton, um corpo tende a permanecer em repouso se nada o intervir. Assim, verifica a caótica situação do sistema carcerário demonstrando demasiada estaticidade da sociedade em saná-lo. Este cenário, agregado a diversos fatores, como superlotação, baixa infraestrutura em educação e baixo potencial ressocializador tornam essa realidade uma celeuma a efetivação dos direitos humanos.    É inconcusso, que a questão educacional e sua aplicação é uma das causas dentre varias. No Brasil, tange-se uma posição onde ressocializar dificilmente existe mostrando a ineficiência da educação neste meio. Abrangendo esta problemática, a baixa infraestrutura educacional se torna um instrumento de criminalização, pois, quando esta é dificultosa a outra única forma de ingressar na sociedade é tornar-se fora da lei favorecendo a crise carcerária.   Inerente a esta, a fragilidade obtida torna a sociedade precária. Conforme, Fiódor Dostoiévski, o grau de civilização de uma sociedade pode ser julgada visitando suas prisões. O Brasil, tem uma das maiores populações carcerárias do mundo, evidenciando a falta de atenção em relação ao assunto. Também, é notório salientar que cada pessoa detida é posta a situações desumanas, pois sofrem com a superlotação das celas e até a negação dos direitos do indivíduo ferindo o princípio da dignidade da pessoa humana.   Infere-se, portanto, que o sistema carcerário contemporâneo é um árduo processo de efetivação dos direitos humanos. O princípio da inércia necessita de forças para ser modificado, analogamente, a sociedade deve construir artifício para remodelar tal questão. Sendo assim, cabe ao governo investir na educação para combater a reincidência no crime, criar espaços para oficinas técnicas e cursos profissionalizantes, garantindo possíveis ressocializações. Aplicar penas alternativas para reduzir o inchaço nas prisões, e separar entre condenados provisórios e os condenados por meio da periculosidade. Assim poderá a sociedade desenvolver-se socialmente.