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Enviada em: 13/08/2017

É perceptível que o sistema carcerário brasileiro vem crescendo desordenadamente. Dentre tantos fatores relevantes que determinam tal situação, destacam-se a superlotação e a má estruturação do local.   Em meados do século XVII, os indivíduos eram abandonados à sorte e a regra da prisão não era considerado como pena. Atualmente, as perspectivas em que se encontra o sistema prisional é melhor do que em relação aos séculos anteriores. Porém, esse avanço gerou uma superlotação, um lugar feito para 371000 pessoas abriga hoje mais de 600000, isso acaba gerando desrespeito aos direitos humanos e uma má administração do lugar.   Outro fator importante é a precariedade em que se encontra a prisão. Paredes e chãos sujos, mal organizado, esses são exemplos de como se encontram as prisões brasileiras. Além disso, a falta de suprimentos de primeira necessidade é um fator relevante, como absorventes e sabonetes, as gestantes não recebem auxílio médico necessário na hora do parto, podendo levar a casos de hemorragia e infecção.    Portanto, medidas são necessárias para resolver esse impasse. Cabe a Receita Federal destinar uma parcela dos impostos arrecadados para construções de mais presídios e o melhoramento de recursos. O Governo deve elaborar também mecanismos, como participar de aulas ou trabalhos voluntários, em troca da diminuição da pena. O Ministério das Comunicações deve investir em campanhas midiáticas para incentivar doações de objetos pessoais e higiênicos aos detentos.