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Enviada em: 17/09/2019

É possível afirmar que a subnutrição origina diversos problemas de saúde. Não se pode negar os inúmeros aspectos negativos desencadeado por essa problemática cada vez mais crescente na sociedade. Diante dessa realidade, o Programa Fome Zero, foi criado no Brasil, afim de mitigar esse desafio. Dessa forma, o desperdício e a desigualdade social têm contribuído para o aumento da subnutrição.     Em primeiro lugar, é importante destacar o desperdício alimentar. Sob essa perspectiva, na sociedade brasileira existe uma cultura do desperdício de comida. De acordo com o Nexo Jornal, 60% dos brasileiros desperdiçam alimentos em ótimo estado. Acerca dessa lógica, em consonância com a Teoria da Modernidade Líquida, de Zaugmunt Bauman, mostra que a modernidade líquida afeta os vínculos afetivos, aumentando mais o individualismo, o homem atual não olha para seu próximo. Dessa forma a falta de empatia, colabora para o aumento da fome.   É válido ressaltar ainda, que a desigualdade social tem contribuído para o aumento da fome. Sob essa perspectiva, de acordo com a consultora de Saúde Janice Jeggengs, 1 milhão de pessoas não tem dinheiro para comprar comida e outro milhão sofre de excesso de peso. Acerca dessa lógica, a desigualdade salarial e a má distribuição dos alimentos são os principais responsáveis pela subnutrição no Brasil. De acordo reportagem divulgada pelo G1, há alimento no mundo suficiente para o alimento diário de todos habitantes do planeta. Dessa forma, a subnutrição é reflexo do descaso por parte do Estado que tem um excesso de preocupação com projetos econômicos, deixando a mercê políticas de igualdade social.   Logo, torna-se fundamental uma ação conjunta entre Governo e mídia, na qual está por meio de programas e quadros, deve conscientizar a população sobre as consequências causada pelo desperdício, e promova a solidariedade, por meio de campanhas de doação, com a participação de especialistas, que debatam acerca das consequências causado pela subnutrição. Além disso, cabe ao Governo, estabelecer políticas de promoção da segurança alimentar devem ser pensadas como parte de um projeto alternativo de desenvolvimento, que tenha como eixo central a promoção de um crescente processo de inclusão social. Então, o Governo deve repensar projetos sociais a curto prazo, reformulando antigas iniciativas, como o Fome Zero e o Bolsa Família, além de, a longo prazo, pensar em outras maneiras de distribuição de renda e reforma agrária. Destarte, a subnutrição será superada no Brasil.