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Enviada em: 01/10/2019

Segundo o Grupo de Pesquisa em Nutrição e Pobreza do Instituto de Estudos Avançados, a proporção de subnutrição em regiões em desenvolvimento diminuiu pela metade no início dos anos 1990 até 2016. Porém, esse problema ainda persiste visto que, no mundo uma em cada nove pessoas é subnutrida, de acordo com dados da Organização das Nações Unidas. Desse modo, pode-se observar a má distribuição de alimentos entre a população e a falta de políticas públicas necessárias para resolução, principalmente em áreas que sofrem com conflitos armados. Assim, é preciso que os Estados atuem nas causas da má nutrição da população, bem como trabalhe nas consequências trazidas.  Vale citar, de início, o pensamento do sociólogo francês Émilie Durkheim quando ele discorre sobre Fato Social, acontecimento histórico que moldou o comportamento da sociedade atual. Essa ideia relaciona-se a concentração fundiária ocorrida nos países subdesenvolvidos, como o Brasil, países da América Latina, África e Oriente Médio, que tiveram sua colonização por nações europeias e apenas tiveram seu território explorado, sendo distribuídas terras grandes e férteis para europeus, deixando nativos a margem. Logo, é observado a persistência dessa situação nos dias atuais, já que a parcela menosprezada da população sofre com a falta de terras para produção e no ambiante urbano, padece das ausências de oportunidades de emprego, resultando o aumento da pobreza e má nutrição.   Ainda é possível comentar, nessa temática, a falta de políticas públicas concretas para a finalização da subnutrição. No Brasil, vê-se o crescimento da fome diretamente relacionado à escassez de escolas em todos os municípios, principalmente em comunidades ribeirinhas no Norte e Nordeste do Brasil; à ausência de saneamento básico e atendimento de saúde. Dessa maneira, a negligência do Estado nos setores básicos de atendimento à população gera consequências gravíssimas além da subnutrição, como a violência, em virtude da desigualdade social, e da pobreza.  Conclui-se, portanto, a fundamentabilidade de ações governamentais para a resolução da má nutrição no Brasil. Dessa forma, é necessário que o Estado, mediante o Ministério de Direitos Humanos do atual governo se atente a criar projetos voltados para a extinção da subnutrição no país, formando programas do Estado como o antigo Fome Zero, para atuar nos municípios dando suporte as organizações beneficentes que trabalham no combate a esse mal ajudando a parcela necessitada da população.