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Enviada em: 17/05/2018

No período Colonial, os boticários prescreviam remédios para a população mesmo sem possuírem conhecimentos acerca da área de saúde. Com o passar da história, o hábito da automedicação se popularizou acarretando em graves problemas à população. Contata-se então, o aumento da resistência de microrganismos e a intoxicação pela ingestão excessiva de fármacos.      Segundo a OMS, as superbactérias são consideradas a próxima grande ameaça global em saúde pública. Entre os fatores que mais influenciam essa problemática está a automedicação, a qual sem orientação médica acarreta em doenças futuras causadas pela falta de antibióticos capazes de combater tal patógeno. Inegavelmente, essa prática está associada a facilidade em adquirir produtos farmacêuticos sem prescrição médica e a uma cultura familiar de indicar remédios para curar certas enfermidades.      Em decorrência disso, o surgimento de bactérias resistentes - superbac- térias - está se tornando comum, já que elas conseguem resistir cada vez mais aos anticorpos presentes no organismo. Além disso, a automedicação e a infecção por superbactérias pode levar o indivíduo à morte, devido as altas taxas de intoxicação, segundo estudos realizados pela Unicamp. Isso ocorre devido ao uso excessivo de medicamentos, os quais dobram suas doses, prejudicando assim, o sistema imunológico.    Fica claro, dessa forma, que medidas deverão ser tomadas para solucionar o problema. Cabe a Anvisa fiscalizar as farmácias, a fim de evitar o uso de fármacos (sem prescrição) pela população. Ademais, o Ministério da Saúde deve promover campanhas midiáticas de caráter educativo, para conscientizar a sociedade dos problemas provocados pela automedicação. Isso deve ocorrer através de propagandas de alto impacto que mostrem as doenças provocadas pelo uso indevido e, também, incentive o indivíduo a procurar acompanhamento médico.