Materiais:
Enviada em: 09/05/2018
Alexander Fleming, quando descobriu a penicilina, antibiótico de origem fúngica, afirmou que as infecções bacterianas seriam facilmente tratadas. Sem dúvida, hoje percebesse errada sua conclusão: a seleção de bactérias resistentes a antibióticos devido a automedicação, e essa potencializada pelo difícil acesso aos atendimentos médicos, é uma das faces mais irresponsáveis de uma sociedade que abandona tratamentos completos em nome do alívio temporário. É válido considera, antes de tudo, a contribuição do uso indevido de antibióticos para seleção de superbactérias. A fim de um alívio de sintomas de infecções, farmacêutico medicam, com posologia errada, e vendem os fármacos se orientação médica/dentista. Essa atitude, segundo a teoria da seleção natura de Darwin, faz com que somente bactérias mais resistentes fiquem no organismo do paciente mesmo de forma assintomática, posteriormente manifesta-se de forma agressiva e com o tratamento dificultado. Cabe apontar também o papel de Estado nesse processo. O acesso aos médicos, para prescrição correta, é dificultosa, tanto na rede pública- pontos de atendimentos superlotados e escassez de profissionais- quanto na privada- auto custo e serviço disponível apenas nos grandes centro- Essa conjuntura, de acordo com as ideias do contratualista Jhon Locke, configura-se como violação ao "Contrato Social", já que o estado não cumpre sua função de garantir o acesso à saúde, direito fundamental. Portanto, fica evidente, que a automedicação contribui com a manifestação de superbactérias, e deve ser combatida. Para isso o Ministério da Saúde deve fiscalizar as farmácia, exigindo as receitas amarelas, controlando, assim, a venda sob prescrição. Seguido, ainda, de ações Estatais a fim de viabilizar o acesso à saúde, por meio da ampliação do programa federal Mais Médicos. Não menos importante, a mídia deve exercer seu papel, estimulando o término dos tratamentos prescritos. Só assim, a afirmação do bacteriologista, Alexander Fleming, será verossímil.