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Enviada em: 31/05/2018

Pequenas ações exterminam grandes males. De acordo com Carlos Kiffer, pesquisador do Laboratório de Microbiologia da Universidade Federal de São Paulo, a resistência das superbactérias são reflexos do uso indiscriminado de antibióticos. Atualmente, a falta de confiabilidade nos sistemas de saúde e a falta de altruísmo no meio social são fatores que resultam a automedicação, gerando, assim, uma maior resistência das superbactérias ao tentar combater uma enfermidade.  Em primeiro plano, é necessário enfatizar as péssimas condições dos sistemas de saúde, que acarretam em uma falta de credibilidade no âmbito social. Essa falta de confiabilidade faz com que os indivíduos se automediquem, criando uma espécie de mutação bacteriana que impede a sua lise. Com isso, doenças de cunho letal são disseminadas pela potencialização de uma simples bactéria.  Entretanto, a falta de altruísmo e de informação acerca de tais mutações por parte da sociedade são fatores de extrema relevância. Ao criar uma superbactéria e possibilitar a contaminação de uma doença por um hospedeiro suscetível, o ser humano age com falta de filantropia com relação ao próximo, pensando apenas na resolução de seus problemas e esquecendo as pessoas que estão aptas a serem contaminadas.  Urge, portanto, a conscientização social e a melhoria dos Sistemas de Saúde. Logo, o Governo, juntamente com o Ministério da Saúde, deve direcionar uma maior parte de seus investimentos para tais Sistemas, e, em parceria com empresas televisivas, criar uma publicidade voltada a disseminação de informações acerca das superbactérias, apresentando pesquisas e uma simples encenação. Com isso, gera-se uma conscientização por comoção e constrói-se uma sociedade mais altruísta.