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Enviada em: 06/06/2018

Há alguns anos, era comum a venda de determinados fármacos, isentos de prescrição médica, parte destes eram os antibióticos. Somente em 2010, entrou em vigor uma regra, na qual antibióticos, só poderiam ser comprados mediante prescrição médica. Tal medida, foi implantada pela Anvisa, a fim de combater a superbactéria, e o uso indiscriminado de antibióticos no país.       Uma projeção feita pela Review on antimicrobial resistance, relata que em 2050, na América Latina, 397 mil pessoas vão morrer devido a resistência a antibióticos. Apesar de medidas como a de 2010, terem sido de extrema importância, ao combate da superbactéria, outros fatores ainda precisam ser melhorados. O uso indiscriminado dos antibióticos, está associado a um deles. A interrupção do tratamento, por melhoras a curto prazo, contribui para resistência bacteriana e possivelmente para superbactéria.        Vale ressaltar, que a indústria agrícola e pecuária, também fazem uso dos mesmos em animais, como medida profilática e para "engorda" do animal, podendo assim, da mesma forma causar a resistência bacteriana. Além dos danos a saúde pública, partindo do pressuposto que este animal , no qual ocorreu o uso indiscriminado de antibióticos, vai para o abate e será comercializado.       Portanto, medidas devem ser tomadas para resolver este impasse. O Ministério da saúde, financie, programas de pesquisa, para aprimoramento de antibióticos, a fim de minimizar danos futuros, conforme foi pontuado, através dos dados da projeção para 2050. O Ministério da Comunicação, em parceria com profissionais da saúde, elaborem uma propaganda, para ser transmitida em horários estratégicos, em emissoras televisivas, na qual conscientizariam a população, ao uso correto dos antibióticos e seus impactos quando usados indevidamente.