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Enviada em: 14/06/2018

Nas histórias infantis o termo super remete a grandes heróis que estão  sempre salvando o mundo. No entanto, hordienamente esse prefixo não mais se relaciona com esses personagens, sendo usado para nomear bactérias resistentes a quase todo tipo de antibiótico. Ademais, as superbactérias estão relacionadas com o uso indiscriminado desses medicamentos e pelo abandono do tratamento de doenças infecciosas.   Deve-se pontuar, de início, que a ineficiência da lei brasileira que proíbe a venda de antibiótico sem receituário médico  gera o seu uso incontrolado, contribuindo para a resistência das bactérias. Haja visto as filas nos hospitais para atendimento o paciente com o seu ''jeitinho  brasileiro"  compra a medicação sem a prescrição, piorando o seu quadro clínico quando aquele tratamento não é o correto. Isso também se deve ao fato da escassez de informação mediante  aos riscos que a automedicação  acarreta.   Vale ressaltar, que a interrupção do tratamento causa a mutação do agente patogénico. A respeito disso, sabe-se que, o processo utilizado para findar com a infecção tem que ser finalizado, caso contrário o enfermo corre o risco de uma recidiva. Isso se deve a uma recombinação das bactérias, como não foram totalmente aniquiladas as que sobraram  se reproduziram resistentes ao recurso terapêutico anterior, ocasionando um problema para o enfermo.    É evidente, portanto, a necessidade de controlar o uso de medicamento contra infecções, visto os problemas que isso pode trazer. Diante os expostos, cabe ao Ministério da Saúde cumprir a lei vigente que garante em cada farmácia um farmacêutico, para que dessa forma esses profissionais possam fiscalizar os estabelecimentos evitando a venda ilegal de medicação. Além do mais, para o descumprimento da imposição pode-se aplicar multas aos proprietários da drogaria. Ainda resta a emissoras televisivas  promover campanhas para informar os brasileiros dos riscos da automedicação e problemas tragos pela suspensão da medicação.