Materiais:
Enviada em: 03/08/2018

A penicilina, primeiro antibiótico descoberto pelo homem, deu origem a um grande avanço na medicina moderna, pois propiciou uma maior qualidade de vida para a humanidade, já que doenças bacterianas poderiam, a partir daquele momento, serem curadas. No entanto, obedecendo a teoria da evolução de Charles Darwin, esses microrganismos estão sofrendo mutações que as tornam resistentes aos medicamentos; e os humanos, infelizmente, têm sua parcela de culpa nisso. Nesse contexto, deve-se analisar possíveis caminhos para evitar que uma super bactéria resistentes a todos os antibióticos conhecidos, seja criada.              É possível mencionar que o aumento de bactérias resistentes a antibiótico já é uma preocupação global, visto que de acordo com a OMS (Organização mundial da Saúde) doenças que antes eram facilmente tratadas poderão levar ao óbito mais de 10 milhões de pessoas até 2050. Isso ocorre devido a automedicação, muito comum no Brasil por causa dos problemas enfrentados para conseguir uma consulta médica, esse grave comportamento pode comprometer a eficácia dos medicamentos, e propiciar mutações gênicas nas bactérias. Por resultado disso, infecções causadas por esses microrganismos resistentes não respondem aos tratamento convencionais, o que eleva o risco de morte aos infectados.                    Outrossim, pode-se afirmar que outro fator importante para essa condição é o paciente encerrar o tratamento antes do previsto e por conta própria. Isso acontece porque, erroneamente, muitas pessoas acham que quando os sintomas desaparecem já estão curadas, levando-as a interromper o tratamento e permitindo que os organismos que estão em fase de latência tornem-se resistentes e passem essa característica as próximas gerações. Consequentemente, pessoas infectadas por formas mais resistentes são 64% mais suscetíveis a morte, segundo a OMS.                          Torna-se, evidente, portanto, que medidas urgentes precisam ser tomadas para diminuir essa problemática no Brasil. Em razão disso, o Ministério da Saúde deve aumentar o número de médicos nos postos de saúde, geralmente a primeira frente em relação a saúde dos cidadãos, para que as pessoas tenham acesso ao tratamento correto, evitando a automedicação. Ademais, empresas televisivas e outras mídias devem produzir propagandas que alertem sobre o perigo de interromper o tratamento com antibióticos sem orientação médica, no intuito de acabar com esse pessímo hábito dos brasileiros. Dessa forma, o Brasil poderá diminuir o risco da formação de super bactérias e melhorar a qualidade de vida da população.