Enviada em: 14/10/2018

Com a revolução tecnológica, no final do século XX, e a criação da internet, foram encontrados modos mais práticos e fáceis de fazer tudo, pois todos podem se comunicar pela rede. Atualmente, diversas pessoas usam as ferramentas da internet para cuidarem da própria saúde, todavia, quando se trata de medicação, deve-se sempre consultar um especialista na área. Portanto, é necessário lembrar que a automedicação errada gera superbactérias que também aparecem por intermédio de animais e vegetais na alimentação.       Por conta disso, foi realizado uma pesquisa pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e constatou-se que apenas no Brasil, 23 mil pessoas morrem devido a superbactérias por ano, em sua maioria, em ambiente hospitalar. Isso mostra que o mundo não está preparado para lidar com esse tipo de doença resistente e pode-se prever uma pandemia em breve se esse tipo de bactéria não for levada com a devida atenção que merece.       Da mesma maneira, em 2015, foi encontrado uma bactéria capaz de resistir a Colistina, um dos remédios mais potentes contra superbactérias usado somente em último caso. Esse surgimento aconteceu devido a utilização desse medicamento na criação de porcos, em excesso, foi responsável por transmitir para outros animais e consequentemente para o ser humano. Portanto, é perceptível como a medicação errada, seja em humanos ou em animais pode prejudicar a saúde global e criar situações em que ninguém está preparado para reagir.       Por fim, o Ministério da Saúde deve, por meio de campanhas nas mídias sociais, mostrar ao mundo os malefícios de se automedicar e demonstrar que deve-se tomar cuidado com o que lê na internet. Ademais as escolas devem, por meio de aulas interativas, ensinar os efeitos negativos da medicação sem prescrição médica para que seja aprendido desde criança a não utilizar medicamentos de forma indevida. A partir dessas ações espera-se alterar os panoramas das superbactérias no mundo e por conseguinte, melhorar a condição de vida da população.