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Enviada em: 30/10/2018

Desde o surgimento do primeiro antibiótico “Penicilina” por Alexander Fleming, o combate de bactérias parasitas foi grande marco para maior expectativa de vida da humanidade. Porém, com o uso inadequado como a automedicação humana e consumo de proteína animal contaminada pela grande quantidade aplicada desses medicamentos na agropecuária, principalmente no Brasil, ocasionou o surgimento das Superbactérias, ou seja, bactérias resistentes aos antibióticos, as quais proliferam-se rapidamente no mundo globalizado.   A principio, é comum a resistência de bactérias aos medicamentos, porém  é alarmante a aceleração desse processo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as infecções causam 25% das mortes em todo o mundo e 45%, nos países menos desenvolvidos. Assim, mesmo que em alguns países subdesenvolvidos, principalmente africanos, nao tenham acesso a antibióticos, outros, que apresentam 50% das prescrições  inadequadas, como no Brasil, é suficiente para superbactérias se reproduzirem e  serem disseminadas facilmente devido a maior interação entre pessoas com a globalização.    Além disso, o Brasil tem os maiores índices de resistência à antibióticos. Tal fato deve-se ao país ser, de acordo com a Universidade de Princeton nos Estados Unidos, o terceiro maior a utilizar antibióticos na pecuária. Dessa forma, há proliferação das superbactérias na proteína animal, consumidas pela população que contamina-se, e autoimuniza-se de antibiótico, que, assim, perdem o efeito.    Logo, é necessario que o Ministério da Saúde com associações privadas promovam oficinas profissionalizantes para profissonais da saúde de forma que dificulte o acesso e prescrição inadequada de antibióticos. Ademais, cabe ao Ministério da Agricultura estimular o não uso de antibióticos, por meio de incentivos fiscais, de forma que a população não consuma carne contaminada e evitar a imunização desses medicamentos. Assim, a população sobreviverá à mortalidade das superbactérias.