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Enviada em: 30/10/2018

Promulgada pela Organização das Nações Unidas em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos assegura a todos os indivíduos o direito à saúde e a harmonia social. Conquanto, em razão do uso indiscriminados, tanto em humanos quanto em animais, pondera-se que esse direito dificulta-se de ser exercido na prática. Desse modo, cabem ser analisadas as principais causas, bem como as consequências de tal postura negligente da sociedade atual.    Em primeiro plano, convém ressaltar que, apesar de ocupar a nona posição da economia mundial, o Brasil não possui investimentos concretos quanto à conscientização social, acerca dos riscos que o uso inadequado de remédios pode trazer à população como um todo, e o resultado de descaso é claramente refletido nos registros de superbactérias no país. De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, já foram notificados quase 10.000 casos de bactérias resistentes à tratament oem postos de saúde. Dessa maneira, evidencia-se a urgência quanto ao controle e conscientização do uso adequado, principalmente, de antibióticos.    Além disso, como já teorizado por Claude Lévi-Strauss, a interpretação adequada do coletivo ocorre por meio do entendimento das forças que estruturam a sociedade, como eventos históricos e as relações sociais. Sob essa perspectiva, faz-se mister salientar a inexistência de leis reguladoras, quanto ao uso de antibióticos em animais, como impulsionador do problema. Haja vista que, apesar de políticas públicas que prevem a venda de remédios para humanos serem, de certa forma, eficazes em grandes centros, o consumo indireto via alimentação, torna-se tão perigoso quanto, em relação ao aparecimento de superbactérias. Dessa  forma, enuncia-se que a crescente taxa de bactérias resistentes no país, ocorre devido à desinformação populacional, principalmente em cidades interioranas, consonante ao uso de antibióticos em animais.    Portanto, para que se reverta esse cenário preocupante, urge que o Ministério da Saúde, em parceria aos meios de comunicação, crie campanhas publicitárias, por meio de propagandas em horários nobres na televisão, sobre o que é superbactéria e sua relação com o uso indiscriminado de remédios, a fim de que a população, principalmente em cidades menores, utilize de forma correta os medicamentos disponibilizados.