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Enviada em: 01/05/2019

A descoberta do primeiro antibiótico (penicilina), em 1928 por Alexander Fleming, foi de demasiada importância para a ciência e medicina, pois trouxe consigo respostas para os principais fatores que resultavam na alta taxa de mortalidade da época: as infecções e pestes que dizimavam inúmeras cidades, consequentemente tal avanço aumentou a perspectiva de vida do ser humano. Entretanto, nos últimos anos, infelizmente, surgiram as chamadas superbactérias, estas como reflexo  da automedicação de modo irregular.       A priori, é fundamental destacar a ideia do filósofo Heráclito no que se refere ao movimento contínuo do mundo e das coisas, sendo assim o surgimento desses microrganismos cada vez mais duradouros é apenas a continuidade, a partir das mutações gênicas, do uso desenfreado e naturalizado de antibióticos, como já previsto pelo seu criador há um século, pois muitos indivíduos ainda detém o pensamento errôneo de uma ferramenta capaz de erradicar bactérias, das mais simples até as mais perigosas, sem de fato da notoriedade a relevância do uso equilibrado.       A posteriori, vale ressaltar o indispensável  ato de higienização, este que é básico mas que, lamentavelmente, é pouco estimulado, principalmente na esfera hospitalar de rede pública, causado majoritariamente pela ausência de recursos essenciais, o que gera uma proliferação, em larga escala, de bactérias resistentes, tendo em vista que segundo o estudo feito pela Associação Nacional de Biossegurança a variável da taxa de infecção no Brasil é 38,8%, enquanto em países desenvolvido é de 17,6%.       Por conseguinte, faz-se irrefutável a busca por medidas capazes de diminuir esse quadro que vem assolando as mais diversas populações do mundo, diante da busca pelo combate à aplicação incorreta de fármacos por parte do Ministério da Saúde, a partir de uma redução e maior fiscalização de campanhas publicitárias desta vertente, tendo em vista que elas também são responsáveis pela indução a automedicação. Somado a isso, a Vigilância Sanitária deve se responsabilizar e impor a higienização básica em instituições médicas para prevenir o favorecimento de contaminações e infecções.