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Enviada em: 08/05/2019

É notável o uso de antibióticos em diversas áreas, como na medicina, pecuária e agricultura, sendo esse uso justificado para o combate de algumas bactérias. Porém, em alguns casos não é levado em conta o fato de que esses microrganismos podem se mutar e dessa forma, tornarem-se imunes à esses remédios, sendo definido esses seres como superbactérias, seres que desenvolveram resistência contra esses medicamentos, o que acaba gerando, um grande número de pessoas infectadas com bactérias que a medicina encontra uma grande dificuldade de combater, sendo em sua grande maioria essas mutações exponenciais geradas por uso indevido de medicamentos, sendo esse uso ou por automedicação indevida, ou por dosagem muito grandes, ou muito pequenas.        Essa mutação descontrolada, se não for contida, pode causar pandemias em níveis catastróficos, como por exemplo, a peste negra, que no século XIV, que foi uma bactéria que causou a morte de 75 a 200 milhões de pessoas em apenas dez anos, sendo a maior pandemia da história da humanidade, até hoje. Pois da maneira em que essas mutações são realizadas, chegará à um momento em que os antibióticos descobertos até hoje não serão mais eficazes contra essas superbactérias, pois de acordo com a OMS(Organização Mundial da Saúde), estamos a 30 anos sem progressos significativos de desenvolvimento desse tipo de medicamento, sendo um meio eficaz de retardo ao desenvolvimento dessas bactérias, o simples ato de pessoas não se automedicarem nem tomarem mais, ou menos do que lhe foram prescrito.       Além do mais, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) diz que, só em 2012, foram registradas mais de 10 mil casos de bactérias resistente a remédios nas UTIs do país. sendo além desses registros, há uma estimativa que em 2050 de acordo com a Review on Antimicrobial Resistence, cerca de 392 mil pessoas terão mortes atribuídas a superbactérias com resistência a antibióticos. Números assustadores que, põe em evidência o grau de atenção que este assunto necessita. Um assunto que leva em conta o lento processo de desenvolvimento de medicamentos contra essas bactérias e a alta velocidade de mutação das mesmas.       Sendo assim, cabe a população, a família e ao indivíduo não se oporem aos medicamentos propostos pelos médicos, pois o tratamento com antibióticos de maneira errônea, pode gerar uma mutação, podendo tornar essa bactéria resistente tanto ao antibiótico prescrito pelo médico, tanto ao que a pessoa se auto medicou.       Também cabe ao Ministério da Saúde criar meios de conscientização para que a sociedade não se automedique, tornando assim a mutação dessas bactérias mais lentas e menos eficazes.