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Enviada em: 16/08/2019

Ao tomar antibiótico sem precisão, ou indiscriminadamente, pelo tempo inferior ao indicado, cria no organismo uma seleção de bactérias resistentes, que ao longo do tempo, serão impossíveis de serem combatidas, ocasionando um grande retrocesso na saúde pública. Dessa forma, é preciso controlar o uso desses remédios, a fim de garantir a saúde da população.      Primeiramente,é notório que a automedicação está crescendo no Brasil, a população persiste na inépcia de tomar remédios sem necessidade, e isso desencadeia em uma rede de perigos, ligados a irresponsabilidades e mortes. Dessa forma, como mostrado em uma pesquisa da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no qual apontou, que em 2012, foram encontrados, em média, 10 mil casos de superbactérias nas UTIs brasileiras. Com isso, é nítido o perigo que a população está correndo, submetidas a cultura de farmácias e hospitais que disponibilizam esse tratamento, mesmo em lei, obrigando a responsabilidade, e o costume de tratar doenças somente com remédios; assim, como consequência, correndo risco de morte.     Além disso, vale ressaltar que antigamente as pessoas morriam por qualquer motivo, como diarreias, dores no dente ou cortes simples que infeccionavam. Somente em 1928, com a criação do primeiro antibiótico, a penicilina, que a sociedade conquistou uma maior segurança sobre as doenças; porém, assim como seu próprio criador, Alexander Fleming, citou, que era possível chegar há uma época, que não adiantaria usar sua criação, pois haveria um limite de aceitação das bactérias. Desse modo, atualmente esse risco está se concretizando, e a volta de mortes por coisas geralmente tratáveis, está se tornando algo comum; um enorme retrocesso da época atual.    Portanto, medidas são necessárias para resolver esse impasse. Primeiramente, é preciso que a OMS (Organização Mundial da Saúde)  intensifique as informações sobre os medicamentos  e patógenos, para que a sociedade se conscientize sobre o assunto. Também se faz útil, a partir do Ministério da Saúde, órgão responsável pela administração e manutenção da saúde pública brasileira, elaborar um projeto que insira tratamentos alternativos na rede públicas, fornecendo a hospitais, postos de atendimentos, e farmácias, alternativas seguras e eficazes , no qual não altere a eficaz do trato.