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Enviada em: 14/04/2017

Grande parte das superbactérias surgiu em função do uso de antibióticos de forma incorreta, indiscriminada e sem prescrição e acompanhamento médico. Essa prática é capaz de prejudicar o funcionamento do corpo, o aumento da resistência de micro-organismos, o que compromete a eficácia dos tratamentos, podendo levar o individuo a morte. Esse costume precisa parar, pois trata-se de um hábito de alto risco para a saúde.    Só para exemplificar, segundo o levantamento da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, foram registrados quase 10 mil casos de bactérias resistentes a remédios nas UTIs do país. A proliferação descontrolada desses organismos já se tornou um caso de saúde pública, visto que os problemas causados vão desde o aumento significativo do tempo de internação, os autos custos dos medicamentos utilizados no tratamento e por fim de maneira mais grave provocando a morte do paciente.    Por outro lado, fazer uso da automedicação sempre foi um erro da sociedade, pelo fato de que, no Brasil, muitas pessoas não possuem plano de saúde e não podem arcar com as despesas de uma consulta médica, pois grande parte da população não tem condições financeiras.     Portanto é importante a conscientização da sociedade sobre o perigo da automedicação, pois com essa prática perigosa a chance de desenvolver uma superbactéria é maior. Além disso, as farmácias, para coibir esses atos, devem vender seus medicamentos somente com a apresentação da receita médica, e por outro lado os pacientes devem seguir rigorosamente o tempo de tratamento e a dosagem prescrita pelo profissional de saúde. Da mesma forma é crucial que todos que trabalham em hospitais devem fazer de forma rigorosa e eficiente todos os procedimentos de higienização e desinfecção.