Enviada em: 04/04/2017

O uso de antibióticos sem receita médica ou recomendação do farmacêutico cresce a cada dia e, como consequência, a proliferação das superbactérias é cada vez maior. A automedicação traz sérios riscos à saúde das pessoas, pois cada um possui organismos diferentes e é necessário o acompanhamento e auxílio de um médico especializado no assunto para evitar que tal bactéria se desenvolva e torne-se imune aos antibióticos receitados.  É importante, também, ressaltar as vezes em que a medicação é cortada por conta própria, sem cumprir com o prescrito pelo médico. Nesses casos, as bactérias mais fracas acabam sendo detidas, porém, as mais fortes, adquirem imunidade a tal medicamento, podendo se reproduzir e prejudicar ainda mais a saúde, tanto do paciente quanto do restante da população. Sendo assim, o medicamento que antes poderia deter as bactérias, quando interrompido, deixa de ter o mesmo efeito no organismo.  Para as autoridades sanitárias, o surgimento de superbactérias também ocorre devido a utilização de antibióticos na indústria agrícola, para fazer com que o gado engorde e se desenvolva. Quando usados em excesso nos animais, os antibióticos permitem a sobrevivência das superbactérias e, se um ser humano ingerir essa carne, pode contrair graves doenças.  Por isso é grande a importância do acompanhamento médico, tanto para receitar os medicamentos necessários e estabelecer as quantidades certas para consumo, quanto para evitar a proliferação das superbactérias.  Tal problema pode ser evitado com a conscientização da população quanto a gravidade da automedicação e o uso indevido de antibióticos, tanto na utilização em excesso dos medicamentos quanto a suspensão da receita prescrita pelo médico. A partir do momento em que a importância da receita médica e o acompanhamento de um especialista é reconhecido, haverá a redução das superbactérias e a melhora no desenvolvimento do organismo humano. Nesse caso, a proliferação tende a diminuir, contribuindo com a melhora na saúde da população.