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Enviada em: 15/04/2017

As bactérias vêm se tornando cada vez mais resistentes aos antibióticos, transformando-se em superbactérias. Essa resistência deve-se ao fato da população se automedicar, com o uso desenfreado ou sem necessidade desses medicamentos, que estão em grande disponibilidade no mercado. Nesse contexto, é notório que a falta de acesso à informação por parte dos indivíduos e a influência que a própria indústria farmacêutica exerce são os principais fatores para a ocorrência da automedicação, que acarreta a produção de superbactérias.        A falta de acesso à informação fica evidente quando os indivíduos são influenciados pela mídia televisiva. Isso porque, ao fazer propagandas, ressalta que se os sintomas persistirem deve-se procurar um médico. Isso acarreta a automedicação, pois há uma grande influência a procurar um médico somente se o antibiótico não fizer efeito. A partir disso, as pessoas que não tem acesso à informação sobre os riscos que a utilização desenfreada dos antibióticos causam, tomam os remédios e sofrem as consequências desse risco, causando a proliferação das superbactérias.        Além disso, a influência que a indústria farmacêutica causa sobre esses indivíduos é constante, a qual contribui para a automedicação, uma vez que disponibiliza caixas com mais comprimidos do que o recomendado. Assim, quando o indivíduo conclui o recomendado pelos médicos sobram comprimidos, fazendo com que tomem novamente quando há os mesmos sintomas, mesmo sem saber a dose e o antibiótico correto. Dessa forma, as superbactérias evoluem cada vez mais e o antibiótico não tem mais o efeito esperado.    Portanto, medidas devem ser tomadas para resolver o impasse. Cabe aos indivíduos se conscientizarem e pararem de se automedicar, tomando a dosagem indicada pelos médicos na consulta. À mídia, cabe incentivar os indivíduos a procurarem sempre se medicar somente quando receitado por especialistas. Alem disso, cabe a indústria farmacêutica produzir remédios e distribuir corretamente nas caixas, fazendo com que não sobre remédios após a utilização indicada. Por fim, cabe ao governo brasileiro promover palestras em parceria com a OMS com especialistas no assunto, mostrando os riscos que a automedicação traz, sem deixar de incluir a proliferação das superbactérias.