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Enviada em: 09/04/2017

Envolvendo o problema           Todas as superbactérias evoluíram de bactérias patogênicas, ou seja, aquelas que causam doenças, como lepra e tuberculose. A maioria delas surge pela má utilização de antibióticos, deixando os organismos unicelulares mais resistentes, e logo mais difíceis de serem combatidos.       Os antibióticos agem da seguinte maneira: vão de encontro às bactérias e as englobam, eliminando essas. O problema é que eles também podem atacar bactérias que ajudam nosso organismo, como a flora intestinal, e, com o mau uso desses, podem vir consequências piores, como o surgimento das superbactérias.         Na América Latina, cerca de 392 mil pessoas já morreram pelo mal uso de antibióticos ou a resistências deles, criando problemas em seu próprio corpo por, muitas vezes, um precário acompanhamento médico. A partir do momento em que há uma mutação da bactéria ou qualquer outra transformação, aquele remédio não funcionará mais, tendo que criar outra composição química que seja compatível com aquele invasor, para que funcione e cumpra o propósito de realmente acabar com a doença.                   Portanto, verificar mensalmente se determinada bactéria sofreu mutações na composição química (principalmente na membrana celular, que é por onde os cientistas se baseiam para criar o antibiótico, pois é por ela que o remédio reconhecerá a bactéria) e, assim, tomar as medidas necessárias para eliminar o problema, com novas fórmulas químicas, é indispensável na comunidade de biomedicina, diminuindo assim o número de mortes por essa causa, com novos remédios, mais fortes, para as superbactérias.